Veja como foi a repercussão dos primeiros grandes eventos desde o começo da pandemia

Neste mês de agosto, nosso setor, que teve prejuízo multibilionário no último ano, recebeu uma notícia animadora: eventos corporativos já podem ser realizados no estado de São Paulo. A liberação é consequência do avanço da vacinação, que segue no Brasil e no mundo. Alguns países até mesmo já puderam liberar eventos de grande porte para o público nos últimos meses. Entretanto, as consequências dessa flexibilização foram diferentes em cada caso, mostrando como o cenário continua frágil.

A reabertura ao redor do mundo

Na Eurocopa, por exemplo, os resultados foram negativos: depois de dez semanas em queda, os casos voltaram a aumentar, e acredita-se que o evento tenha sido um dos fatores que contribuíram. Segundo a OMS, isso aconteceu devido às aglomerações em estádios, pubs e bares, também considerando a alta transmissibilidade da nova variante delta. Em Roma, onde as comemorações pela vitória da Itália foram intensas, os casos de contaminação quintuplicaram, segundo as autoridades locais.

Os Estados Unidos, no entanto, vivem uma dualidade. Sendo um dos países que mais acelerou a aplicação da vacina, que permitiu um certo retorno à normalidade, um alerta se acendeu novamente. A força da variante delta se une a 40% da população que recusa o imunizante. Assim, a circulação do vírus volta a aumentar, e as autoridades tiveram que retomar protocolos de segurança, inclusive exigindo comprovante de vacinação para entrada em lugares fechados, como restaurantes.  Em contrapartida, o festival Lollapalooza, realizado em Chicago no final de julho, foi um case de sucesso. Para entrar, todos precisavam trazer comprovante de vacinação um teste negativo de COVID-19 das últimas 72 horas. Os organizadores, depois, relataram que 90% do público estava vacinado. No monitoramento realizado nas duas semanas seguintes, as autoridades de saúde da cidade constataram que a propagação do vírus foi muito baixa.

E no Brasil?

Por aqui, muitos estados já têm colocado em prática planos para a retomada dos eventos. Em São Paulo, o avanço da vacinação permitiu que já começassem a ser realizados eventos-teste. O primeiro deles foi o Expo Retomada, em Santos, com 1.264 visitantes únicos e 240 profissionais envolvidos na montagem. Para a entrada, foram realizados testes rápidos e aferição de temperatura. O uso de máscaras foi obrigatório e o limite de permanência era de até 3 horas. Ainda não se sabe o resultado do evento, mas ele foi o primeiro de mais 29 que ocorrerão no estado.

Seguindo um ritmo mais avançado, São Paulo também liberou, no dia 17 de agosto, o funcionamento do comércio sem restrição de horário e ocupação. Está autorizada a realização de eventos sociais, feiras corporativas e museus, seguindo protocolos de higiene e controle de público, sem aglomeração. Shows em pé, torcidas e pistas de dança retornam às atividades no dia 1º de novembro.

Já no Rio de Janeiro, a situação é incerta. A Copa América rendeu casos de COVID-19 entre as seleções participantes e, diante da obrigatoriedade de testes negativos para a entrada dos torcedores na final, ambulantes comercializavam resultados falsificados na porta. A prefeitura da capital ainda pretende realizar Réveillon e 40 dias de carnaval de rua a partir de janeiro de 2022, seguindo as determinações estabelecidas pelos órgãos competentes no combate ao vírus. No entanto, o avanço da variante delta pode comprometer esses planos.

Depois de um ano e meio em uma crise de proporções jamais imaginadas, é difícil concluir com certeza o melhor caminho a seguir para a volta à normalidade. É possível observar, no entanto, que os eventos com regras mais rigorosas e fiscalização eficiente têm tido sucesso, indicando que é possível trabalhar para uma retomada segura. Na Sound, entendemos que o momento pede calma e sabemos como os eventos corporativos e ações de live marketing são importantes para as empresas. Por isso, estamos atentos a todos os protocolos de saúde necessários para garantir experiências seguras e sem contratempos. Que tal planejar a sua retomada conosco?