Acessibilidade em eventos não é só sobre rampas. Veja como melhorar a experiência do público oferecendo um evento inclusivo para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

Pessoa com deficiência (ou PcD): quem tem perda ou anormalidade de uma estrutura, ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gere incapacidade para o desempenho de atividade. Aplica-se a pessoas com deficiência visual, auditiva, De acordo com a Fundação Dorina Nowill, 23,9% da população brasileira (45,6 milhões de pessoas) tem algum tipo de deficiência. Acrescente a isto pessoas com alguma dificuldade de mobilidade, transtorno psicológico, quem já passou dos 60 anos, mães com crianças pequenas e muito mais. O resultado é um grupo grande de pessoas com necessidades não podem ser mais ignoradas por quem organiza eventos. Afinal, em apenas uma das consequências, a mais mercadológica, estão as marcas perdendo negócios por não estabelecerem conexão com uma parcela grande de consumidores.

Pensando nisso, a Sound trouxe as principais lições apontadas em um guia desenvolvido pela UFPR – Universidade Federal do Paraná. Com elas, você pode saber como começar a pensar em evento mais acessível. 

Qual a diferença entre “pessoas com deficiência” e “mobilidade reduzida”?

O primeiro passo é aprender quais as nomenclaturas corretas e saber como se referir às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

intelectual e/ou física.

Pessoa com mobilidade reduzida: quem, por algum motivo, tem dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora e da percepção. Aplica-se às pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, gestantes, obesos e pessoas com criança de colo.

Faça um plano de acessibilidade para o seu evento

Em um evento acessível, a etapa de pré-produção é muito importante. Tente listar todos os detalhes e tirar todas as dúvidas antes de tirar o evento do papel.

  1. Pense nos custos

Tudo precisa ser muito bem calculado. Um evento acessível pode ficar mais caro. Contudo, podemos pensar em parcerias que viabilizem essa acessibilidade. Uma marca de produtos de higiene para bebês, por exemplo, pode ser parceira na hora de oferecer um espaço para que as mães possam trocar, amamentar e descansar seus filhos

2. Escolha bem o local

Algumas coisas não se resolvem com adaptações. Por isso, selecione locações considerando a acessibilidade.

3. Tenha um profissional de referência

Alguém cuja tarefa seja solucionar possíveis situações de conflito com foco na acessibilidade.

4. Reserve uma área/lugares

A legislação exige que se reserve lugares para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. O número varia de acordo com a capacidade total. Cada pessoa com deficiência e/ou mobilidade reduzida tem direito a um acompanhante, ou seja, é preciso levar isso em conta também para determinar o tamanho da área reservada.

5. Seja inclusivo

Contrate pessoas com deficiência para a equipe do seu evento. O público vai gostar de ver que você contribuiu para a empregabilidade delas.

: Mostre que todos são capazes e bem-vindos

6. Deficientes visuais

Eles podem circular livremente com o cão guia e devem receber versões dos materiais de comunicação em braile ou áudio.

7. Cuidado com as rampas

Existem regras especificas sobre o tamanho, a inclinação etc. Fique atento. Os degraus também devem ter boa sinalização e tapetes devem ser evitados.

8. Libras

Já se tornou algo comum ver um intérprete de libras nas margens das telas. No seu evento, não pode ser diferente.

9. Banheiros

Todo mundo precisa ir ao banheiro, mas as pessoas podem ter necessidades específicas.  Tente ajudá-las e não fazer deste momento mais uma situação de constrangimento.

10. Estacionamento

5% das vagas devem ser reservadas às pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Se o evento não oferecer vagas de estacionamento, disponibilize um local para embarque e desembarque.

11. Comer e beber

Assim como no caso dos banheiros, ninguém merece passar por constrangimentos para se alimentar. Ofereça espaço para cadeiras de rodas e cardápios em braile, por exemplo.

12. Emergências

Considere todas as pessoas nos planos de emergência.

13. Fale com todos

Assim como o local, a sua comunicação precisa ser inclusiva. Isto vale para eventos online também.

14. Treine a equipe

É clichê, mas as pessoas são o maior diferencial do seu evento. Infraestrutura não é nada se a equipe não estiver disposta a acolher.

15. Mostre seu trabalho

Se você planejou e executou um evento para receber pessoas com diversos tipos de necessidades, divulgue isso! O público vai se sentir convidado e saberá valorizar esta preocupação.

No final, é tudo sobre querer um evento que encante a todos. E, para isso, você pode contar com a Sound: oferecemos soluções personalizadas para oferecer a experiência perfeita para conectar seu público à sua marca. Entre em contato com a gente!